quarta-feira, 2 de novembro de 2016

High Frequency Active Auroral Research Program (HAARP)





A propósito do Documentário "Before the Flood" que estreou em 175 países no dia 30 de Outubro de 2016, e sobre o qual manifestei aqui a minha opinião ontem, acrescento aqui mais informação sobre a HAARP, por que acho pertinente.

O projecto High Frequency Active Auroral Research Program (HAARP) (em português: Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) é uma investigação financiada pela Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha e a Universidade do Alasca com o propósito oficial de "entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância".
Iniciou-se em 1993 para uma série de experiências durante vinte anos.
É similar a numerosos aquecedores ionosféricos existentes em todo mundo, e tem um grande número de instrumentos de diagnóstico com o objectivo de aperfeiçoar o conhecimento científico da dinâmica ionosférica.

Existem especulações de que o projecto HAARP seria uma arma dos Estados Unidos, capaz de controlar o clima provocando inundações e outras catástrofes.
Em 1999, o Parlamento Europeu emitiu uma resolução onde afirmava que o Projecto HAARP manipulava o meio ambiente com fins militares, e solicitou uma avaliação do projecto por parte da Science and Technology Options Assessment (STOA), o órgão da União Europeia responsável por estudo e avaliação de novas tecnologias e pediu informação sobre as possíveis consequências do seu uso para o meio-ambiente regional, mundial e para a saúde pública em geral.
A mesma resolução do Parlamento Europeu pedia a organização de uma convenção internacional com vistas à proibição em escala global do desenvolvimento ou utilização de quaisquer armas que possam permitir a manipulação de seres-humanos.
Em 2002, o Parlamento Russo apresentou ao presidente Vladimir Putin um relatório assinado por 90 deputados dos comités de Relações Internacionais e de Defesa, onde alega que o Projecto HAARP é uma nova "arma geofísica", capaz de manipular a baixa atmosfera terrestre.

O principal componente de HAARP é o Instrumento de Investigação Ionosférica (IRI), um aquecedor ionosférico. Trata-se de um sistema transmissor de alta frequência (HF) utilizado para modificar temporariamente a ionosfera. O estudo destes dados contribui com informações importantes para entender os processos naturais que se produzem nela.

Esta faixa, a Ionosfera, recebe este nome porque é bastante ionizada, ou seja, perde e ganha electrões com facilidade, o que a deixa em constante carregamento eléctrico. O grande agente ionizador da ionosfera é o Sol, que irradia muita carga na direcção da Terra, mas meteoritos e raios cósmicos também influenciam bastante na presença dos íons.

A densidade dos íons livres é variável e apresenta alterações de acordo com vários padrões temporais, hora do dia e estação do ano são os principais pontos de variação da ionosfera. 
Outro fenómeno interessante acontece a cada 11 anos, quando a densidade dos electrões e a composição da ionosfera mudam drasticamente e acabam por bloquear qualquer comunicação em alta frequência.

Durante o processo de investigação ionosférica, o sinal gerado pelo transmissor é enviado ao campo de antenas, as quais o transmite para o céu. A uma altitude entre 100 e 350 km, o sinal dissipa-se parcialmente, concentrando-se numa massa a centenas de metros de altura e várias dezenas de quilómetros de diâmetro sobre o lugar. A intensidade do sinal de alta frequência na ionosfera é de menos de 3 µW/cm2, dezenas de milhares de vezes menor que a radiação electromagnética natural que chega à Terra procedente do Sol, e centenas de vezes menor que as alterações aleatórias da energia ultravioleta (UV) que mantém a ionosfera. No entanto, os efeitos produzidos pelo HAARP podem ser observados com os instrumentos científicos das instalações mencionadas, e a informação que se obtém é útil para entender a dinâmica do plasma e os processos de interacção entre a Terra e o Sol.

Segundo relatos oficiais, o projecto tem como objectivo principal ampliar o conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e eléctricas da ionosfera terrestre.
Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).
Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam ondas para a ionosfera visando a aquecê-la. Assim são estudados os efeitos das mais diversas interacções de temperaturas e condições de pressão.

A criação das instalações foi possível graças a uma parceria entre a Força Aérea Americana, A Marinha dos Estados Unidos e também da Universidade do Alasca. Esta última foi escolhida a dedo, graças à localização: a ionosfera sobre o Alasca é pouco estável, o que garante uma maior gama de condições para os estudos.
Outro factor que pendeu para que os pesquisadores escolhessem o Alasca é a ausência de grandes cidades nas proximidades. Assim, não há ruídos na captura de imagens e sinais, pois os sensores ficam localizados ao alto de algumas montanhas.
Também há informações de que este local sofreria o menor impacto ambiental entre as áreas candidatas a receber o HAARP.

O HAARP não é o único aquecedor ionosférico do planeta.
Há também um localizado na Noruega e outro na Rússia.
Todos eles realizam o mesmo processo: utilizam antenas de alta frequência para aquecer a ionosfera e criar uma aurora artificial.

Essa aurora artificial é muito aquecida, o que pode gerar elevação nas temperaturas em determinadas localidades do planeta. Numa espécie de efeito estufa ionosférico, locais abaixo da ionosfera atingida pelas antenas do HAARP podem ter as suas temperaturas elevadas em alguns graus centígrados.



Quais seriam os efeitos dos controles de frequência sobre as placas tectónicas? 
Segundo a imprensa venezuelana a resposta é: terremoto.
O jornal “Vive” afirma que teve acesso a documentos que comprovam a utilização do HAARP para manipular a geofísica caribenha e ocasionar os terremotos do Haiti, que causaram a morte de mais de 100 mil pessoas.
Seria possível controlar placas tectónicas, temperatura atmosférica e até mesmo o nível de radiação que passa pela camada de ozôno.
Todas estas possibilidades podem gerar uma série de problemas para as populações atingidas. Atingindo países inteiros, desastres naturais podem minar economias, dizimar concentrações populacionais e gerar instabilidade e insegurança em toda a Terra.
Os Estados Unidos precisavam de um local para testar o potencial da sua nova arma. Os testes oceânicos não davam informações suficientes e atacar os inimigos no médio oriente seria suicídio comercial.
Afinal de contas, os terremotos poderiam destruir poços de petróleo muito valiosos. Assim, o governo norte-americano viu no Haiti, um país já devastado, o perfeito alvo para os seus testes. Sem potencial económico e sem possuir desavenças com outros países, dificilmente haveria uma crise diplomática com a destruição do Haiti.
Outros documentos surgiram a comprovar a utilização da HAARP no tsunami do Japão.

Os Estados Unidos poderiam causar um completo bloqueio militar a todas as outras nações do mundo. Causando interferências nas ondas habituais, impedindo que qualquer frequência seja reflectida pela atmosfera e até mesmo que dispositivos de localização possam ser utilizados.
Para isso, a defesa norte-americana só precisaria aquecer a ionosfera com os seus aquecedores HAARP. Com a potencia correcta, todo o planeta ficaria numa completa escuridão geográfica. Então, apenas quem possui o controle do aquecedor ionosférico poderia ter acesso aos dados de localização e navegação dos seus veículos militares. Também teriam mapeamentos de todo o planeta em poucos minutos, pois as ondas de frequências extremas poderiam criar relatórios completos de tudo o que existe na superfície terrestre. Elementos vivos ou não, tudo poderia ser rastreado pelas ondas do HAARP.

Existem ondas de rádio em diversas frequências, e por mais que não as sintonizemos nos nossos rádios para captá-las, elas estão no ar. O som também é emitido em frequências e há amplitudes delas que os ouvidos humanos não são capazes de captar, mas isso não quer dizer que elas não existam.
Utilizando uma mistura de ondas de rádio com frequência sonora, os Estados Unidos poderiam manipular a mente colectiva para que algum ideal fosse defendido ou algum governo rival fosse atacado. Enviariam as informações para toda a população em frequências que não poderiam ser captadas por aparelhos, e não demoraria para que a “lavagem cerebral” estivesse concluída.



Para finalizar, em 2016  o governo da Índia acusou os Estados Unidos de usarem um sistema de armamentos secretos que provavelmente está a causar o aquecimento global.

De acordo com o Ministro do Meio-Ambiente Anil Madhay Dave, o governo dos EUA é capaz de focar raios electromagnéticos, por intermédio de um armamento chamado High Frequency Active Auroral Research Programme  – HAARP (Programa de Pesquisa da Aurora Activa de Alta Frequência) por toda a Terra, o qual reduz o resultado das colheitas de grande plantações, como o milho e trigo na Índia.

“A HAARP atinge a atmosfera superior com um raio electromagnético focado e direccionável”, disse o ministro.

O India Times reporta:
A HAARP é um modelo avançado de um aquecedor ionosférico super poderoso que pode causar o aquecimento do globo e ter o efeito de aquecimento global”, disse ele.
Poderia ter um impacto de efeito devastador no clima do mundo, inclusive da Índia, resultando na desestabilização da agricultura e dos sistemas ecológicos.

Ele disse que um estudo conduzido pelo Conselho Indiano de Agricultura projectou o impacto da mudança climática como sendo adverso em termos de redução de produtividade das grandes colheitas, inclusive do milho, trigo, mostarda, batata e sorgo.  Reconheceu o impacto adverso da mudança climática, e o ministro disse que o governo lançou o Plano de Acção Nacional sobre a Mudança Climática (sigla NAPCC, em inglês), em Junho de 2008, para lidar com os assuntos relacionados à mudança do clima.

O NAPCC possui oito missões nas áreas de energia solar, melhoria da eficiência energética, habitat, água, sustentação dos ecossistemas do Himalaia, florestamento, agricultura e conhecimento estratégico da mudança climática.

O plano também endereça os assuntos relacionados à mitigação dos gases do efeito estufa e a adaptação dos impactos adversos da mudança climática no meio ambiente, florestas, habitat, recursos hídricos e agricultura.

O ministro disse que os 32 estados estão também preparados para um Plano de Acção Estadual sobre a Mudança Climática (SAPCC).

A questão foi levantada por dois veículos de imprensa em 18/7/2016: 
Yournewswire; 
Indiatimes


Quando se fala no mundo real, tudo o que se tem de concreto sobre o HAARP é que estudos são feitos constantemente sobre a ionosfera terrestre para que ela possa ser transformada numa antena de transmissão de informações, beneficiando as comunicações e sistemas de navegação.
Mas será que é só para isso que os investimentos bilionários do governo norte-americano estão a ser utilizados? 
Nunca foram revelados dados concretos sobre o dinheiro empregado no projecto, mas há especulações de que mais de 200 milhões de dólares sejam gastos por ano com as antenas do HAARP.
Será mesmo que as intenções do governo americano são baseadas nos estudos dos benefícios da ionosfera para as comunicações, ou isso é apenas um álibi para pesquisas sobre armas geofísicas?



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